Dark Nights: Metal foi uma obra de arte única da DC Comics, facilmente um dos eventos mais criativos e … honestamente, desencontrados da DC nos últimos tempos. E divisor de águas: enquanto uns curtem muito, outros ficam bem mais reativos.
Agora a história continua em Dark Nights: Death Metal e parece que Metal foi apenas o aperitivo de uma aventura ainda mais inventiva e cheia de ação aqui. O escritor Scott Snyder, o artista Greg Capullo, o artista Jonathan Glapion, o colorista FCO Plascencia e o roteirista Tom Napolitano se juntam para entregar uma edição de estreia que acelera os eventos da DC em 11 anos, e você certamente se divertirá se perdendo nela.
Snyder está claramente se divertindo com a premissa do rock and roll: existem muitas referências à bandas de rock e esse é o é o tom da série, indo das divagações emocionantes do Sargento Rock para um Batman absolutamente sensacional.
Essa edição levantam várias perguntas importantes – e não dá respostas até o final da edição, Snyder faz um trabalho estelar de dividir tudo em pedaços digeríveis. Isso é especialmente importante quando você explica as entidades criadoras do universo e duas formas diferentes de energia todo-poderosa como base da sua história.
Capullo e Plascencia dão vida a essa história de forma brilhante ao longo da edição, e é uma delícia ver todos os designs de personagens inventivos neste mundo surreal, incluindo um Batman que carrega um robô Dinossauro (sim, é tão incrível quanto parece).
Na verdade, você não vê o Batman principal com muita frequência nesta edição, mas quando ele aparece, causa impacto. Seu design é fenomenal, e só melhora quando ele pega uma motocicleta esquelética depois de brandir uma das armas mais poderosas do universo. Se isso soa fantástico, é ainda melhor ver como ele se desenrola.
A Mulher Maravilha é de importância crítica tanto para a história geral quanto para esta edição específica. Os fãs da personagem podem perder a cabeça um pouco em uma sequência específica que completa o círculo narrativo da questão e também oferece um espetáculo para deixá-lo absurdamente tonto.
Se você esperava que Snyder e Capullo aumentassem a aposta aqui, eles certamente atendem a essas expectativas. Sim, inclui bastante exposição de vários universos para fazer a história fluir, e é uma leitura bastante densa, mas é eficaz o suficiente para que os leitores não precisem ler Dark Nights: Metal ou a recente mini-série Hell Arisen antes de mergulhar aqui. Eles ajudam, não me interpretam mal, e novos fãs podem embarcar sem muitas dificuldades a partir daqui.
Não vejo a hora dessa edição ganhar uma publicação aqui por terras brasileiras e que todas possam acompanhar. Mas enquanto isso não acontece, aproveite para ler on-line: https://comixrevenge.wordpress.com/2018/08/24/alguns-excelentes-jeitos-de-ler-quadrinhos-online-de-graca/
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